Professor Responsável: Marcia Contins MATR. 00324194
Ano: 2011.1
3ª A.N3/N4 E 5ª. N1/N2 T.2
Créditos.04.- 60 horas-aula
Objetivos:
Não há sociedade humana sem rituais. Isto é, não há sociedades sem festas, carnavais, cerimônias, procissões, funerais, desfiles, sacrifícios, e uma infinidade de outras
modalidades desse fenômeno. Mais precisamente, não há sociedade humana que não faça uso da oposição entre “ritual” e “não-ritual”, embora os significados que
possam assumir esses dois termos variem amplamente, de acordo com os distintos contextos etnográficos. Assim, cada coletividade humana vai, por meio dos rituais,
classificar e demarcar espaços e tempos extraordinários, associados a comportamentos, atitudes, vestuário, alimentos, objetos, personagens e vocabulários, e opostos a
uma dimensão ordinária, ou cotidiana. Inicialmente associado às práticas mágicas e religiosas, o ritual veio posteriormente a ser entendido como a condição mesma dos
processos de construção e reprodução da vida social. Nesse sentido, o ritual desempenha um papel central na própria formação das identidades sociais e, portanto, no
conhecimento comparativo das sociedades humanas. Neste curso, discutiremos, inicialmente, com base na literatura antropológica clássica, o conceito de ritual; e, em
seguida, aprofundaremos essa discussão a partir de alguns estudos monográficos focalizando uma modalidade específica de ritual, os cultos religiosos e as festas
religiosas populares, dentro de uma visão comparativa.
modalidades desse fenômeno. Mais precisamente, não há sociedade humana que não faça uso da oposição entre “ritual” e “não-ritual”, embora os significados que
possam assumir esses dois termos variem amplamente, de acordo com os distintos contextos etnográficos. Assim, cada coletividade humana vai, por meio dos rituais,
classificar e demarcar espaços e tempos extraordinários, associados a comportamentos, atitudes, vestuário, alimentos, objetos, personagens e vocabulários, e opostos a
uma dimensão ordinária, ou cotidiana. Inicialmente associado às práticas mágicas e religiosas, o ritual veio posteriormente a ser entendido como a condição mesma dos
processos de construção e reprodução da vida social. Nesse sentido, o ritual desempenha um papel central na própria formação das identidades sociais e, portanto, no
conhecimento comparativo das sociedades humanas. Neste curso, discutiremos, inicialmente, com base na literatura antropológica clássica, o conceito de ritual; e, em
seguida, aprofundaremos essa discussão a partir de alguns estudos monográficos focalizando uma modalidade específica de ritual, os cultos religiosos e as festas
religiosas populares, dentro de uma visão comparativa.
Bibliografia Geral:
1. Evans-Pritchard, E.P. “Teorias psicológicas”; “Teorias sociológicas” In: Antropologia
social da religião, pp. 35-109. Ed. Campus.
social da religião, pp. 35-109. Ed. Campus.
2. Frazer, J. “A magia simpática” In: O ramo de ouro. Zahar. pp. 34-46.
3. Durkheim, É. As formas elementares da vida religiosa, Livro III, Capítulo Primeiro: “O culto negativo e suas funções: os ritos ascéticos”. Ed. Paulinas.
4. Mauss, M. “O ensaio sobre a dádiva” In: Sociologia e antropologia. Edusp.
5. Van Gennep, A. Os ritos de passagem. Ed. Vozes.
6. Leach, E. “Dois ensaios a respeito da representação simbólica do tempo”. In:
Repensando a antropologia, pp. 191-209. Ed. Perspectiva.
Repensando a antropologia, pp. 191-209. Ed. Perspectiva.
7. Turner, V. O processo ritual, Rio, Vozes. 1979; The Forest of symbols: aspects of Ndembu ritual.
8. DaMatta, R. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio, Zahar, 1979.
9. Peirano, Mariza. Dito e Feito: ensaios de antropologia dos rituais> Rio, Resume-Dumará, Núcleo de Antropologia Política, UFRJ,2002.
10. Malinowski, B. Magia, ciência e religião.
11. Tambiah, Stanley. A performative approach to ritual.
12. Cavalcanti, Maria Laura. Carnaval carioca: dos bastidores ao desfile Rio,
13. Radcliffe-Brown, A. R. The Andaman islanders. Cap. V. New York, The Free Press.1964
14. Frazer, James. O ramo de ouro. Rio, Guanabara, 1982.
15. Gluckman, Max. Rituais de rebelião no sudeste da África.
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